O vazamento de óleo que atingiu mais de 260 praias do Nordeste brasileiro em causa preocupação não apenas em ambientalistas, mas também em pesquisadores da área da saúde. Isso porque o petróleo cru que chegou a mais de 90 municípios nordestinos é composto de produtos químicos que podem causar danos à saúde no curto e no longo prazo.

Muitos voluntários se expuseram ao óleo, que pode ocasionar sintomas de intoxicação aguda, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor de cabeça, distúrbios de visão, problemas respiratórios e na pele. Mulheres grávidas ainda correm risco de abortamento e de má-formação fetal, portanto, devem ficar longe do óleo. Em longo prazo, os componentes químicos do petróleo podem provocar leucemia e câncer de pulmão, entre outros.

Diante dos perigos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) defende estado de emergência em saúde pública. Confira a nota na íntegra divulgada pela fundação em conjunto com o Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e o Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho (Lasat).