O Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Entre a população masculina, o tumor de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer, fazendo uma vítima fatal a cada 36 homens (segundo estatísticas do Inca, disponíveis aqui). Porém, quando detectado precocemente, o tratamento é menos invasivo e oferece mais chances de cura.
Nesse sentido, um dos objetivos do Novembro Azul é justamente quebrar esses tabus e conscientizar a população masculina de que os cuidados com a saúde devem ser colocados acima dessas barreiras.
A ABMT ressalta a importância da campanha, dedicada a criar consciência sobre o câncer de próstata, derrubar o preconceito e incentivar a busca do atendimento médico e realização dos exames. Por isso, agora que você sabe como surgiu o Novembro Azul e qual é a sua importância, não deixe de consultar o médico urologista para saber quais cuidados são necessários para a preservação da sua saúde.
Conheça abaixo algumas das principais informações divulgadas pelo Inca e Ministério da Saúde sobre a doença:
Sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Prevenção e tratamento
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
(Com informações: Ministério da Saúde, Inca)