Descoberta no início dos anos 1980, a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, na sigla em inglês) provocou pânico na população mundial. Na época, o diagnóstico era recebido quase como sentença de morte e os pacientes sofriam preconceito porque não se conheciam formas de transmissão e prevenção.

Atualmente, existem métodos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes que impedem a manifestação do vírus e surgimento de doenças oportunistas, o que possibilita qualidade de vida às pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês).

Nesse contexto, os médicos do trabalho exercem a importante função de esclarecer e apoiar a contratação de pessoas portadoras do HIV, orientação defendida pela ABMT®, voltada a eliminar estigmas e incluí-las devidamente no mercado de trabalho.

Além do Dia Mundial da Luta contra a AIDS, adotou-se no Brasil o ‘Dezembro Vermelho: Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis’. As datas são um importante marco para apoiar campanhas de esclarecimento sobre a doença, o que inclui informação sobre prevenção, diagnóstico precoce, tratamentos, apoio, acolhimento e inclusão dos portadores do HIV em todas as áreas de atuação socioeconômica.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV desenvolveram a AIDS. Em 2021, 40,8 mil casos de HIV e outros 35,2 mil casos de AIDS foram notificados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS de 2022.

Testagem

O diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser feito por meio da testagem rápida. O SUS disponibiliza exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.

Prevenção

O controle da doença conta com um conjunto de ações preventivas no Sistema Único de Saúde (SUS), como a ‘prevenção combinada’ que inclui testagem regular, a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), teste durante o pré-natal e tratamento da gestante que vive com o vírus, testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais, uso de preservativo externo, além de tratamento para as pessoas portadoras do vírus.