As campanhas em torno do Novembro Azul tiveram origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção dos homens para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças e tumores que os atingem especificamente.
A conscientização é por meio de campanhas institucionais para chamar a atenção dos homens e da sociedade em geral para a importância dos exames periódicos e do acompanhamento da saúde da população masculina, que pode ser afetada por outros tipos específicos de tumores, típicos do gênero, não só o de próstata.
De acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata no Brasil é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo estimativas do Instituto, o país deve registrar 65.840 novos casos a cada ano entre 2020 e 2022. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos e a idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.
Destaca-se ainda que os homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, mesmo sem nenhum sintoma, devem ir ao urologista para avaliar os exames necessários para acompanhamento periódico. Aqueles que não têm fatores de risco, devem procurar o urologista para os exames periódicos a partir dos 50 anos. Em geral os exames envolvem o toque retal e/ou o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Por isso a importância do diagnóstico o mais cedo possível.
