Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização é mais um importante marco para alertar e conscientizar a população sobre a importância da vacinação para o controle e erradicação de doenças infectocontagiosas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina, um dos maiores progressos da área biomédica, é responsável por evitar, a cada ano, de dois a três milhões de mortes por doenças preveníveis.
As vacinas estão em evidência no mundo neste momento. Diante da pandemia do coronavírus, que começou no Brasil a partir de março do ano passado, falar sobre vacinas e a biotecnologia envolvida para a sua produção passou a ser rotina entre os brasileiros. Médicos e infectologistas explicam diariamente nos meios de comunicação os detalhes e descobertas da ciência nesse campo. Em busca do imunizante, laboratórios investiram em plataformas até então não utilizadas, como, por exemplo, as de RNA mensageiro.
Embora as primeiras tentativas de criar um antígeno tenha registro na China, no século X, a primeira vacina no mundo foi criada pelo naturalista e médico inglês Edward Jenner, em 1796, em pleno século XVIII. Foi ele quem descobriu o imunizante contra a varíola, doença contagiosa que matava cerca de 400 mil pessoas por ano, grande ameaçava à humanidade, naquela época. Com a vacina, de vírus atenuado, a doença foi erradicada em dois séculos.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), foi criado em 1973 pelo Ministério da Saúde e é considerado referência mundial em vacinação. Ele estabelece um calendário nacional de vacinações, com 16 vacinas gratuitas à população, para combater doenças que atingem crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes.
Contamos nos dias atuais com inúmeros imunizantes contra muitas doenças, como poliomielite, tétano, sarampo, caxumba, gripe, hepatite A e B, entre muitas outras. No que diz respeito à vacinação de Covid-19 no país, de acordo com dados divulgados pelo site do Ministério da Saúde, já foram distribuídas 102.984.564 doses de vacinas para todo o Brasil. Desse total, foram aplicadas 71.691.137 doses, das quais 48.802.098 referentes à primeira dose e 22.889.039, segunda dose, conforme dados registrados até 7 de junho no portal do MS.
Entre médicos, enfermeiros e demais profissionais da Saúde, o MS registrou a aplicação de 12.657.386 doses de vacina até 7/6. A primeira dose foi aplicada a 7.759.858 profissionais, e a segunda dose em 4.897.528, segundo informações colhidas pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).