Chamar a atenção sobre a importância dos cuidados com a saúde da população mundial é um dos principais objetivos do dia 7 de abril, data que marca o Dia Mundial da Saúde. Para este ano, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) escolheu o tema ‘Nosso planeta, nossa saúde’, e alertar sobre o quanto as mudanças climáticas afetam a saúde física e emocional das pessoas em diversas partes do planeta.
A data, criada pela OMS em 1948, passou a ser celebrada oficialmente em 1950 e, desde então, chama a atenção para as prioridades da saúde global e sobre a importância de preservá-la para melhorar a qualidade de vida das populações. Saúde, como destaca a OMS, é um estado que abrange bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.
Mudanças climáticas e saúde
Para a OMS, as mudanças climáticas são a maior ameaça à saúde humana. Neste momento, inserir na agenda do Dia Mundial da Saúde debates sobre essa ameaça é um dos principais propósitos das instituições ligadas à saúde, como a OPAS, a OMS, a ONU, entre outras importantes organizações e instituições no Brasil e no mundo.
Um relatório da OMS destaca que as alterações no clima são uma das emergências de saúde mais urgentes que a humanidade enfrenta. Eventos climáticos extremos podem colocar em risco a população mundial, como vem alertando os especialistas. Milhares de pessoas já perderam a vida em consequência as alterações no clima.
As mudanças ambientais ameaçam a segurança alimentar, favorecem o surgimento de doenças e afetam negativamente a saúde mental das pessoas. O aumento da temperatura média do planeta leva a escassez de água potável, aumento das inundações e estiagens por longo período, como vem advertindo os especialistas.
As campanhas em torno do Dia Mundial da Saúde, neste ano, advertem sobre os riscos do desmatamento, queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás entre outras fontes que impulsionam as mudanças climáticas e ameaçam a vida.